sexta-feira, 20 de setembro de 2013



Entre(tantos)
 

Cláudia Helena Villela de Andrade

Tantos
entre nós
dão nós
apertados.

Uns,
 razão.
Outros,
 paixão

Tantos,
longe de nós
De
noz- moscada.

 - Entre, companheiro.
O coração compreende,
o barulho, a pedrada!
Arde.

Entretanto,
dou um laço largo
e vermelho
em seu pescoço.
(sorriso esperto)

  no cadafalso,       
                               m
                                e
                                u
                                         
                           alçapão.


  

sábado, 7 de setembro de 2013



Vida de artista

Cláudia Helena Villela de Andrade

Nasci música,
vivo circo
morrerei  teatro
sem tirar a máscara
que  dança
e canta em mim.

sexta-feira, 17 de maio de 2013




CULTURIX

cláudia helena villela de andrade 

Cartilha antiga.

Num belo  dia ,
vovó viu a uva
na casa de Diva !

 Cartilha moderna

O AR15 estava calibrado,
furou cinco,
fez o maior estrago!

Sapiência

Adorno o tempo
na mágica do saber,
só não sei pra quê?

Desinteligência

Ninguém pode
com fantasma   letrado.
Chora, recita e autografa!

Analfabetismos

Nem alfa,
nem beta,
o bolso é que soletra.

Diploma

Enfeite de parede,
charuto de traça.
O tempo é de trapaça.
  
Deus

Luz  que acalma a alma,
início e meio
de todas as  dúvidas.

Diabo

Fim
das
dúvidas.





quinta-feira, 14 de março de 2013


PoemAmor

 cláudia helena villela de andrade

 ANTES DO ATO


Só arfar,
subir a  bandeira.
Língua pra lá,
língua pra cá.
É pegar ou largar.
É largar ou pegar,
numa aflição
de acasalar.

 Ficar sua
embaixo da lua,
nua feito um careca,
eleva-me,
enleva-me,
leva-me,
Amém.
  
No ato

 Abundamo-nos
de nádegas.
Que lindas!
Contraem-se,
envergonhadas,
para, em seguida,
suarem safadas.

 APÓS O ATO
  
Nuances de nós
ficam nos lençóis
quando terminamos,
meio azul, meio verde,
tão bom, que  daltônico.


quarta-feira, 6 de março de 2013





Chorão

cláudia helena villela de andrade

Lágrimas aos borbotões
sintonia fina
deságua na morte.