quinta-feira, 14 de março de 2013


PoemAmor

 cláudia helena villela de andrade

 ANTES DO ATO


Só arfar,
subir a  bandeira.
Língua pra lá,
língua pra cá.
É pegar ou largar.
É largar ou pegar,
numa aflição
de acasalar.

 Ficar sua
embaixo da lua,
nua feito um careca,
eleva-me,
enleva-me,
leva-me,
Amém.
  
No ato

 Abundamo-nos
de nádegas.
Que lindas!
Contraem-se,
envergonhadas,
para, em seguida,
suarem safadas.

 APÓS O ATO
  
Nuances de nós
ficam nos lençóis
quando terminamos,
meio azul, meio verde,
tão bom, que  daltônico.


Um comentário:

Unknown disse...

Poesias me encantam e você sim; uma verdadeira poeta!!! Parabéns