sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Uma bela reflexão!
ORAÇÃO DO PERDÃO
Ensinada pelos Kahunas - 5000 anos AC *
Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham a minha evolução dedicarei alguns minutos para perdoar. A partir desse momento eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias. Perdôo sinceramente quem me rejeitou, me odiou me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdôo especialmente quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem em mim seu mau caráter.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. Iniciei agora uma nova etapa da minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente: queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos para o progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida intima definitivamente. Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, pois isso me ajudou a evoluir, do nível humano comum ao nível espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, para acúmulo de energia).
Agora sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem de alguma forma, consciente e inconscientemente, eu ofendi, prejudiquei ou desagradei. Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo minha mensagem ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço de todo o coração a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalizador do entusiasmo, prosperidade e auto-realização. Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja assim é e assim será.
* Retirada do livro "Cinestesia do Saber" - Prof. Renato Guedes de Siqueira, Ed. Roca, 2000.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Poema
Meias palavras
cláudia helena villela de andrade
Estou no meio do quarto
à meia-noite e meia,
há uma hora e meia,
vestindo a meia-calça preta
que escorrega pelas minhas coxas abertas.
Enlaço o soutien meia-taça que ataca
quem não está de guarda na meia-idade.
Desgovernada,
com meia visão,
miro o centro do espelho meia-cana.
Faço com os dedos o éle do revólver e atiro
com a boca:
— Pá, pá!
Cacos imaginários voam na penumbra do chão que piso.
A meia-calça nada sente.
O soutien sai do lugar.
Ajeito-o com os dedos úmidos.
Faço cara de má.
Levanto o queixo e caminho
como uma meia-lua tonta,
desejando um meio de atirar, de verdade,
em todas as meias palavras.
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