No tempo das andorinhas
cláudia helena villela de andrade
Embaixo da asa
o lenço branco
adorna o cântico incerto.
Do azul, sobre a cabeça,
o vôo-luz desajeitado e desperto,
raso, de quem conhece o campo,
do vai e vem da valsa,
do cheiro da florada,
da gustação do néctar,
do trem que geme longe
de dor em vão lamento.
Por baixo do telhado,
o ninho abriga a prole
que o gavião de longe,
intencional, namora.
Andorinha do céu,
por que eu faço verso à moda antiga,
ouvindo o trinado do canário?
O mundo não consente mais cantigas
de quem quer ser “passarim”.
O verso alça o tom para outra ária:
a Nova Era,
que de boa não tem nada.
4 comentários:
Bom passar por aqui, sempre um prazer ler sua palavra. nanamerij
Show Claudinha ! Muito lindo ... e fôfo !! Bjkasss
Claudinha, adicionei aos favoritos, li um pouco, me encantei. Acho voce, uma das boas escritoras da atualidade... não só no virtual. Meu carinho, Elane Tomich
ameiiiiiiiiiiii, que delici ter contato com vc de novo...e ...fiquei pasma...terapeuta holística??? que baratoooooooooooo
beijos querida e apareça no meu blog tb tá?
www.eumetraduzo.arteblog.com.br
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