DAS BREVIDADES...
cláudia helena villela de andrade
Que breve pode ser o amor...
Efêmero aos olhos atraentes,
Instável quando inexistente
Eterno sempre que verdadeiro.
Que breve nunca seja a poesia...
Do encanto maior do seu autor
Do ritmo que balança os versos
Da magia da pena sobre o branco.
Que breve é a vida...
Renovada a cada aurora,
Desabrochada num vermelho dia
Para o consolo de todas as almas.
Que os pássaros batam suas asas
Em vôos longos, por terras estrangeiras
Mas voltem a cantar em nossas janelas
Tão breve quanto o tempo assim marcar.
E a Brevidade (quitute antigo)
Feita em forma de empada,
De tenra massa polvilhada,
Ainda que breve como a vida,
Seja degustada e digerida...
Um comentário:
na brevidade do tempo as borboletas pousam nas folhas do outono e encantam a paisagem da vida.
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