Oca solidão
Cláudia Helena Villela de Andrade
O silêncio encobre os lábios. Beijos não beijam apenas. Matam. As paredes escutam o absoluto badalar das horas no relógio antigo cujo pêndulo está embriagado. No quadro do corredor, a paisagem se afoga num riacho longínquo e desconhecido que vem de algum lugar e vai para lugar nenhum. De um lado para o outro os passos vão e voltam. O coração respira coração e aspira solidão. O beijo é o breu. A alma...o tic tac bêbado.
2 comentários:
Uauu um texto interessante, instigante, levou-me á pensar muito, acho q entendi, talvez volte a ler, é um texto questionante, gosto de leituras assim, tipo, pense, gostei pra vc minha linda bjos, bjos e bjosssss
Também gostei, Claudin. Um lindo mergulho na prosa poética.
Beijos
Cissa
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