HIBERNAÇÃO
claudia helena villela de andrade
Nessas paragens rebrilham com desvelos
claudia helena villela de andrade
Nessas paragens rebrilham com desvelos
os cata-ventos ancestrais.
Contraditório ao tempo,
Contraditório ao tempo,
fenômenos sopram lembranças
retorcendo os enigmas sombrios.
Vacilo entre um bocejo e outro,
trazendo à tona o meu tédio.
Às avessas, escondo-me no casulo com hálito de silêncio.
Palavras se aquietam em minha boca.
Consumo o lume que verto pelas ventas.
Cansada dessas banalidades do planeta, dos revoos,
desses enredos inertes,
hiberno na minha caverna para ser eu mesma.
retorcendo os enigmas sombrios.
Vacilo entre um bocejo e outro,
trazendo à tona o meu tédio.
Às avessas, escondo-me no casulo com hálito de silêncio.
Palavras se aquietam em minha boca.
Consumo o lume que verto pelas ventas.
Cansada dessas banalidades do planeta, dos revoos,
desses enredos inertes,
hiberno na minha caverna para ser eu mesma.
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